segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Drogas

    As drogas são definidas como toda substância, natural ou não, que modifica as funções normais de um organismo. Também são chamadas de entorpecentes ou narcóticos. Existem vários tipos de drogas, como as naturais, as sintéticas, as semi-sintéticas entre outras.
     O uso da droga muitas vezes leva pelo fato do consumidor se sentir mais confiante usando a mesma ou por influência. A maioria das drogas causa dependência química ou psicológica e pode levar à morte em caso de overdose.
   Veja os tipos de drogas:

Drogas Naturais 
São produzidas à partir de plantas.

     • Maconha: É consumida por meio de um enrolado de papel contendo a substância e é umas das mais populares. É feita a partir da planta Cannabis sativa.
      • Ópio: É uma droga altamente viciante feita a partir da flor da Papoula e seus principais efeitos são: sonolência, vômitos e náuseas, além da perda de inteligência. Opiáceos: codeína, heroína, morfina, etc.
      • Psilocibina: É uma substância encontrada em fungos e cogumelos e tem como principal efeito as alucinações. Também é utilizada em pesquisas sobre a enxaqueca.
      • Cafeína: É o estimulante mais consumido no mundo - está no café, no refrigerante e no chocolate.
      • Cogumelos Alucinógenos: Como o Amanita Muscaria, alguns cogumelos podem causar alucinações.

Drogas Sintéticas
"As drogas sintéticas são aquelas produzidas a partir de uma ou várias substâncias químicas psicoativas que provocam alucinações no homem por estimular ou deprimir o sistema nervoso central."

      • Ecstasy: Essa Droga causa forte ansiedade, náuseas e é altamente alucinógena.
      • LSD: Forte alucinógeno que causa dependência psicológica.
      • Barbitúricos: Um poderoso sedativo e tranquilizante que causa grande dependência química.

Drogas semi-sintéticas
São aquelas produzidas em laboratório a partir de substâncias existentes na natureza.

      • Heroína: Causa rapidamente o envelhecimento do usuário e forte depressão quando o efeito acaba. É uma das drogas mais devastadoras e é altamente viciante.
      • Cocaína e o Crak: É o pó produzido a partir da folha de coca. Altamente viciante, causa perda de inteligência, alucinações, ansiedade entre outras coisas. É altamente viciante e deteriora paridamente o organismo.
      • Morfina: É uma droga que causa dependência química nos seus usuários e é utilizada principalmente para o alívio de dores em todo o mundo.

Outras drogas

      • Inalantes, solventes, bebidas alcoólicas, cigarro.

As drogas em geral causam um grande mal para os usuários e também para pessoas que convivem com os mesmos. Apesar de haver tratamentos para se livrar das mesmas, muitas pessoas não aceitam ajuda e muitas vezes negam a dependência existente. 
Por isso não é recomendável usar qualquer tipo de droga, a final, ela só te levará á morte.

Literatura em vídeo

Após orientações da professora Ilvanita e do professor Edson, produziríamos um vídeo com uma releitura de um determinado conto de nossa escolha. Meu grupo resolveu apresentar o conto "O Noivo" de Lygia Fagundes Telles. Assista o mesmo aqui.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Talvez seja saudade, grande nostalgia ...




Certo fim de tarde coloquei-me a pensar, sobre a vida , sobre aquele velho quadro no final da escadaria do teatro municipal. Ah, aquela garota e sua janela, o que ela observaria tanto? Talvez ela observasse a lua, ou quem sabe o sol? Talvez ela observasse o mar e pedisse a ele que levasse consigo toda a solidão.
   Nós temos a nossa própria janela, cheguei a essa conclusão ao pensar que a janela era um ponto de refúgio em meio a todas as lutas. Vejamos: quem nunca se colocou em silêncio para um momento somente seu, para pensar ou talvez simplesmente fugir de total angústia? Ah, a tal janela é a isolação da alma para colocar-se em um ponto de equilíbrio em meio ao abismo.
   Pensando tanto em janelas coloquei-me outra vez a pensar, se eu tenho uma janela devo algo observar. Em meio ao decorrer dos dias qual é a vista, qual é minha paisagem? Vi que tudo o que eu vejo seja um pouco de solidão e saudade. Que baboseira, que choradeira, mas às vezes sinto saudade e isso não é brincadeira. Esconder tudo o que sinto pode até parecer fácil, mas de minha janela esforço-me ao máximo para jogar no mar tudo aquilo que meu peito não pode suportar.

Atividade retirada daqui.

Biografia de Mario Quintana

   Mário Quintana foi um importante escritor, jornalista e poeta gaúcho. Nasceu no Rio Grande do Sul no dia 30 de julho de 1906. Trabalhou também como tradutor de importantes obras literárias. Com um tom irônico, escreveu sobre as coisas simples da vida, porém buscando sempre a perfeição técnica.
   Já na fase adulta, Mário Quintana foi trabalhar na Editora Globo. Começou a atuar na tradução de obras literárias. Durante sua vida traduziu mais de cem obras da literatura mundial.
Com 34 anos de idade lançou-se no mundo da poesia. Em 1940, publicou seu primeiro livro com temática infantil: “A rua dos cataventos”. Volta a publicar um novo livro somente em 1946 com a obra “Canções”. Dois anos mais tarde lança “Sapato Florido”. Porém, somente em 1966 sua obra ganha reconhecimento nacional. Neste ano, Mário Quintana ganha o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira dos Escritores, pela obra “Antologia Poética”. Neste mesmo ano foi homenageado pela Academia Brasileira de Letras
   Faleceu na capital gaúcha no dia 5 de maio de 1994, deixando um herança de grande valor em obras literárias.

Imagem retirada daqui.

"Bilhete" de Mario Quintana

Bilhete

"Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda."

Recomendo a leitura desse poema pois ele é um poema encantador. Nele, o autor quer descrever que para se demonstrar o amor bastam pequenas atitudes, que são mais profundas que os grandes atos.

Biografia de Álvares de Azevedo



   Manuel Antônio Álvares de Azevedo nasceu em 12 de setembro de 1831, em São Paulo. No entanto, foi no Rio de Janeiro que fez o curso primário. Voltou à capital paulista para cursar a faculdade de Direito em 1848. Neste período inicia sua produção poética e também os primeiros sintomas de sua tuberculose.

   Por influência do conhecimento da doença que possuía, Álvares de Azevedo desenvolveu uma verdadeira obsessão pela temática da morte, evidente nas cartas à família e aos amigos.
   O poeta do Romantismo tem poucas publicações, apesar de muito conhecidas, pelo fato de morrer ainda jovem, aos 21 anos, em 25 de abril de 1852. 
   Na poesia de Álvares de Azevedo, além da temática da morte, encontramos a realização amorosa como algo inatingível, mas que se fosse possível seria a felicidade completa.

Imagem retirada daqui.

"Porque mentias?" De Álvares de Azevedo

Porque mentias?

"Por que mentias leviana e bela?
Se minha face pálida sentias
Queimada pela febre, e se minha vida
Tu vias desmaiar, por que mentias?
Acordei da ilusão, a sós morrendo
Sinto na mocidade as agonias.
Por tua causa desespero e morro...
Leviana sem dó, por que mentias?

Sabe Deus se te amei! sabem as noites
Essa dor que alentei, que tu nutrias!
Sabe esse pobre coração que treme
Que a esperança perdeu por que mentias!

Vê minha palidez - a febre lenta
Esse fogo das pálpebras sombrias...
Pousa a mão no meu peito! Eu morro! Eu morro!
Leviana sem dó, por que mentias?"

Este é um belo poema romântico no qual trata de um desilusão amorosa em que o autor descreve em suas linhas seus sentimentos em relação ao um grande amor.

Resumo do livro "Uma Garrafa no Mar de Gaza"

    Tal é uma garota de 17 anos que sonha em ser cineasta e mora em Israel. Tudo começou quando Tal e sua família se deparam com uma explosão que ocorre em seu bairro em um cibercafé, um atentado de um “homem bomba” que causa a morte de 6 pessoas. Por ter ficado abalada, Tal em sua aula de biologia, resolve escrever tudo que ocorreu, pois os sentimentos já estavam a flor da pele. Com isso, Tal resolve se aventurar e deposita o que escreverá em uma garrafa de champagne que marcou o momento que, em 1993, os palestinos entraram em um acordo de paz com o israelenses, e resolve entrega-lá para seu irmão Eytan para o mesmo joga-lá no mar de Gaza. Eytan não fazendo o que a irmã pede, coloca a garrafa na areia da praia. Após seis dias, ele observa um garoto sentado na areia, que encontra a garrafa, lê o que há dentro da mesma e à coloca em sua mochila.
 Gazaman, o garoto que encontrou a garrafa, envia um email para Tal falando que encontrou a garrafa e fala sobre as coisas escritas por Tal. Trocaram vários emails e neles Gazaman a tratava de forma grosseira, porém Tal continuava a escrever para ele pois gostaria de saber mais sobre ele.
 Gazaman também escreverá que Tal o encantava, que por mais que ele quisesse esquecer dela, ele não conseguia. Ele a imaginava mais ‘feia’ possível, mas o jeito dela o conquistou ..
Tal se acostuma em falar com Gazaman apesar de não ser diariamente. Tal diz para ele, que o considerava um amigo, mas Gazaman diz que eles não são amigos e nunca serão. Então ela o considera como um ‘ciberamigo”.
Um tempo depois, Avi, pai de Tal, faz uma proposta para a filha de ser assistente de uma filmagem sobre Jerusalém na qual Tal iria filmar os lugares com outros olhos, de uma forma diferente e ela logo aceitou. Tal enviou um email para Gazaman falando sobre o ocorrida e fala que está muito feliz, ao contrário de Gazaman, que em resposta diz que não enviará flores e não ao menos parabéns a ela, que ele apenas se sente com inveja.
Um tempo depois, Tal tem a notícia que houve um atentado em Gaza e manda um email para Gazaman para saber como ele está, pois estava preocupada com ele, ainda mais pelo fato dele não ter se comunicado com ela a um tempo. Em resposta, Gazaman diz que não ocorreu nada com ele pois ele não mora no local onde aconteceu o atentado, desabafa também sobre sua situação em gaza, que é triste não ser livre e que ele está cansado de tudo. Conta também sobre uns detalhes de sua vida e o mais importante, o seu nome. Tal ao ler o email de Gazaman, Naim, pira de alegria por ele ter confiado nela e ter contado sua vida. Conta também que ira fazer uma filmagem perto da casa de seus avós e que está muito feliz com tudo.
Naim, ensimesmado consigo mesmo, não conseguia entender porque não tirava Tal de sua mente. Tudo “piorou” quando ela enviou uma foto sua. Ele esperava que ela fosse o mais “feia” possível, porém se deu conta de que ela era simplesmente bonita. E isso o encatará mais.
 Naim recebeu uma notícia que o deixará simplesmente louco, pois no local onde Tal iria fazer as gravações, ocorreu um atentado com um ônibus e após o desespero, ele envia vários emails para Tal pois não há nenhuma resposta. Agoniado com toda a situação decide procurar nos sites Israelenses o nome de Tal na notícia que falava da explosão do ônibus. Fica muito feliz por não encontrar o nome de Tal e ainda mais, pois dias depois, Tal enviará um email para Naim explicando que estava sim no atentado mas que estava bem, apesar de estar bem traumatizada.
 Após um tempo Tal descobre a partir de um email de Naim, que ele já foi a Jerusalém a trabalho e que conhecerá uma garota chamada Tal, com seu irmão Eytan, seu pai Avi e sua mãe Osnet. E ele diz a ela no mesmo email, que não quer que ela entre mais em contato com ele, pois ele quer apagar tudo oque aconteceu nos últimos anos. Conta também que conseguiu uma bolsa no Canadá e que quer encontra-lá, após três anos, em Fontana de Trevi em Roma, ao meio-dia e que ele estaria com a garrafa. E em última palavra, deseja que ela siga bem o seu caminho até seu encontro.

Recomendo esse livro, pois ele tem um enredo surpreende e encantador. Quem começar a ler, irar se entregar totalmente á história.

Imagem retirada daqui.

Biografia de Valérie Zenatti


   Valérie Zenatti nasceu em Nice, em 1970 e, com a idade de treze anos, se mudou com sua família para Israel, onde se estabeleceram em Beersheba, no deserto de Negev. Quando completou dezoito anos, ela fez o serviço militar, que é exigido de jovens homens e mulheres da mesma forma e logo depois retornou à França. Trabalhou lá como au pair, vendedora, jornalista e professor de hebraico. Hoje, ela é um autor freelance, roteirista e tradutor e está profundamente envolvido com o trabalho de Aharon Appelfeld.
   Seus livros para crianças e adultos jovens, em grande parte inspirados por suas experiências pessoais, se preocupam tanto com as experiências das crianças e as culturas juvenis e as vidas cotidianas de jovens em meio aos conflitos culturais, políticas e religiosas entre Gaza e Jerusalém. Por fim, Valérie publicou 15 livros em sua carreira. 

Imagem retirada daqui.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Guerras do Oriente Médio

   O Oriente Médio é uma região onde há grande números de protestos, manifestações e guerras. Ao clicar no link abaixo você será redirecionado ao link do preezi.com no qual contém uma explicação sobre os mais conhecidos conflitos desta região.
 
   CLIQUE AQUI.

Atividade proposta pela professora Sueli, de história.

Não seja animal, bullying não é legal!

   Como todos sabem, o bullying é o ato de tomar atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas contra certo individuo, causando dor e angustia do mesmo. E ele está mais presente do que possamos imaginar, até mesmo naquelas "brincadeirinhas" que ocorrem sem ao menos percebemos.
    Diante isso, mais uma vez, nós alunos, recebemos a orientação de criarmos tiras e charges a partir desse assunto e apresentarmos também para a explicação do mesmo assunto, vídeos e panfletos. Todos devemos ser contra o bullying, aliás, ele não faz bem a ninguém, ao não ser ao praticante ...

Tira:

   A tira em cima relata um fato muito presente nas escolas, onde o agressor julga e faz "brincadeiras" com cero individuo apenas pelo fato dele ser diferente. ISSO NÃO PODE!

Charge:


   Esta charge retrata o fato das pessoas julgarem sem ao menos perceberem que aquilo, apesar de certa de certa forma "engraçado" pode ser considerado bullying. Nesse caso usamos como exemplo um apresentador que era considerado "forte", após mudança de seu peso, fez uma "brincadeira" com certa mulher que é "forte". ISSO NÃO PODE!

Todos devemos ser contra o bullying, sem exceção. Bullyng só traz o mal, ou até mesmo a morte .. Não seja animal, bullying não é legal!

Atividade realizada a partir das orientações das professoras Ilvanita e Sueli, de acordo com a leitura do livro "Todos contra Dante".

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Felicidade Clandestina - Clarice Lispector


  Nesse conto de Clarice Lispector, é retratada a história de uma humilde menina apaixonada pela leitura.
  Uma de suas colegas da escola era filha de um dono de livraria. Essa, diferente das outras já era mais encorpada, enquanto as outras ainda eram "achatadinhas". Para sua infelicidade e de todas as suas amigas também apaixonadas pela leitura, a filha do dono da livraria era totalmente malvada e um tanto egoísta.
  Certo dia prometeu para a menina que iria lhe emprestar o livro "As reinações de Narizinho", obra de Monteiro Lobato, e que ela só deveria passar em sua casa para apanhá-lo no dia seguinte. Cheia de esperanças, assim a garota fez, mas chegando lá, sua alegria acabou.   A menina egoísta disse que já havia emprestado o livro, e que ela deveria voltar no dia seguinte. Assim ela fez, por muitos dias seguintes até que, por estranhar a visita calada daquela menina estranha em sua porta todos os dias, a esposa do dono da livraria, mãe da menina egoísta perguntou ás duas o que estava acontecendo.
  Quando a mulher entendeu o que se passava ali, explicou que o livro nunca havia saído daquela casa e que sua filha sequer o tinha lido. Disse a humilde menina que poderia levá-lo e ficar com ele o tempo que quisesse.
A alegria da garota foi imensa e indescritível, ficou contemplando o livro por horas e horas, fingindo não o ter em suas mãos para depois olhá-lo e ficar feliz por tê-lo, em outras palavras "Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante".

Imagem retirada daqui.

Atividade realizada a partir das orientações da professora Ilvanita, de Língua Portuguesa.

O Noivo - Lygia Fagundes Telles

 

  O conto "O noivo" é repleto de mistério e dúvidas. Um advogado de quarenta anos, em uma quinta-feira qualquer é acordado por sua empregada e recebe uma notícia "Sr. Miguel, o casamento é hoje". "Não tenho casamento algum" repetia Miguel em dúvidas. O que se passava ali? De onde surgiria uma bela roupa para que usasse e uma mala pronta para passar uma temporada na praia? E a maior questão a ser respondida "quem estava prestes a se casar?", pensar em um amigo até explicaria o belo traje deixado em seu quarto, mas e a mala? Por um instante tudo fez sentido ... o noivo era ele!
  Mas como era possível ele não se lembrar de sua própria noiva? A memória de Miguel estava funcionando perfeitamente bem, assim como lembrava de sua infância e da casa de seu avô, um belo casarão cor-de-rosa com um pé dos jasmins era possível sentir. Da mesma forma que dentro de Miguel corriam lembranças, pairava o vago esquecimento de tudo que fosse relacionado a seu casamento.
  Ele pensou em perguntar a sua empregada, porém seria loucura, então dentro de si buscava possibilidades ... Talvez a noiva fosse sua amante Naná, Amanda, Regina, Cecília ou quem sabe Jô? Um caso que se arrastava por quatro anos, porém alguém lhe dissera que ela estava com um diplomata. Mas afinal, quem seria a misteriosa noiva?
  Enfim chegou a hora, Miguel se sentia em um jogo sem parceiro. Afinal ele assim estava, com ele apenas havia sua dúvida. Passando-se os minutos chegou a noiva, ao tirar o véu de seu rosto e vê-lá pensou "como pude pensar em tantas menos nela?" e inclinou-se para beijá-lá. E até o final do conto o mistério continua .. aí vai do leitor dizer o fim.

Imagem retirada daqui.

Atividade realizada a partir das orientações da professora Ilvanita, de Língua Portuguesa.
 

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Pesquisa sobre palavras indígenas

  A partir do livro "Contos Indígenas Brasileiros" de Daneil Munduruku pude aperfeiçoar meu conhecimento sobre as palavras indígenas após uma pesquisa feita no acervo da biblioteca.
  Com esta pesquisa eu conheci diversas palavras que por sinal, chamaram bastante a minha então. Palavras diferentes, como por exemplo: cururu (sapo); sixsú (casa); thewué (sol); randô (lua); jati (abelha preta e miúda); fojo (armadilha para animais); tabaco (grande folhas àsperas com lixas). Palavras desconhecidas mas com significados comuns, o que às torna muito interessantes.

Imagem retirada daqui.

Atividade desenvolvida em oito de março de 2013 na biblioteca escolar, com orientações da professora Ilvanita, de Língua Portuguesa.

O casamento

 

  Tudo estava acontecendo como planejado. Nada poderia tirar a alegria do casal e de seus familiares. A música estava perfeita, igreja enfeitada e um dia radiante, assim como o sorriso de orelha à orelha do noite. Nada daria errado errado pensará assim todos que estavam presentes na cerimônia. Minutos antes do casamento, a ansiedade tomava conta dos noivos. Aliás tudo acontecerá muito depressa e um certo receio podia ser notado no ar, mas o amor estava fluindo entre o casal e nada mais importava.
  Começou então a cerimônia, o noivo estava pronto e a noiva estava à caminhar para o altar. No início tudo ocorreu perfeitamente bem, até que a irmã da noiva, em lágrimas foi ao encontro de sua irmã no altar e lhe entregou um papel. Aquele papel fazia parte de seu diário, onde a noiva escrevera sobre seus sentimentos e sobre seu melhor amigo, o qual era seu verdadeiro amado. Mesmo sem confessar a si mesma. Por um instante, memórias lhe passaram à cabeça. Ela sabia que não estava fazendo o certo, enganar seu coração. Por um alívio momentâneo ao perceber o que estava fazendo, ela correu do altar em direção à saída, onde por sua surpresa, seu melhor amigo lhe aguardava. Subiu então em sua moto e fugiu dali o mais rápido que pode.
  Ao se acalmar, a ex noiva Mariana derramou-se em lágrimas, não por ter desistido de seu casamento e sim por ter levado a diante uma ilusão tão grande como aquela. Mas, ela sabia que o passo que tomou era o certa, aliás, ele à levaria à sua felicidade.

Imagem retirada daqui.

Atividade de produção textual realizada pela professora Ilvanita de Língua Portuguesa na qual foi avaliada para nota.

Índios do Brasil - Quem são eles?

  Após assistir o documentário "Índios do Brasil" consegui descobrir coisas novas sobre a cultura indígena e rever minha visão sobre os índios.
  Em certa parte do documentário, passou entrevistas com pessoas de lugares variados do Brasil, opinando sobre os índios e sua cultura. Como eles, a minha opinião sobre os indígenas era totalmente diferente de sua realidade, pois quando pequenos, aprendemos que os índios são "selvagens" e talvez de uma forma bruta, não muito inteligentes e nada sociáveis. Mas pelo contrário, eles sabem desfrutar e ver a vida de uma forma bem mais proveitosa. Eles sabem respeitar a natureza e sabem viver com ela, tendo o melhor que o mundo pode oferecer.


Vídeo retirado daqui.

Vídeo mostrado pela lecionadora Sueli de história, que nos orientou a elaborar um texto sobre o mesmo.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Notícia referente ao livro "Ekoaboka - Jornadas na Amazônia"


  


      Desmatamento da Amazônia é o segundo maior da história

18% dos 680 mil km2 da maior floresta do mundo já foram devastados pelo homem.

  Desde 1988, o Instituto de Pesquisas Espaciais — Inpe — tem realizado um trabalho de monitoramento na Floresta Amazônica que revela estimativas, em km2, da área devastada nessa região. Entre 1994 e 1995, o número constatado foi de 29.059 km2, o maior até hoje. E o último levantamento, efetuado entre 2003 e 2004, mostrou a segunda maior taxa: a área desmatada atingiu 26.130 km2, um aumento de 6,23% em relação ao valor obtido em anos anteriores (e maior até mesmo que o esperado pelo Ministério do Meio Ambiente, que seria de 2%).
  Para se ter uma idéia do tamanho da devastação, o território afetado equivale à área do estado de Alagoas. E, infelizmente, existem dados ainda mais assustadores: segundo cálculos do Inpe, até a última estimativa, já foram desmatados cerca de 680 mil km2 da Amazônia (18% do total da área da floresta).
  Os estados que continuam tendo um crescimento considerável nesse índice são Mato Grosso e Rondônia. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, citou como principal causa do desmatamento o crescimento econômico. Nesses dois estados, que sobrevivem principalmente da agricultura, a ministra lembrou da expansão do setor agrícola — especialmente da produção de soja —, que teria sido o grande responsável para alta taxa.

Imagem retirada daqui.

Trabalho referente ao livro "Ekoaboka - Jornadas na Amazônia" após a leitura do mesmo e com orientações da professora Ilvanita, de Língua Portuguesa.

Soneto referente a obra "Ekoaboka - Jornadas na Amazônia"


Pedrinhas do amor

Engraçado como a vida
Prega tantas peças na gente
Uma patricinha apaixonada por um índio?
Dos seus sonhos ele era totalmente diferente.

Tudo começou com uma forma de carinho
Que por ela foi interpretada como agressão.
Quatro pedrinhas ele jogara,
Para chamar sua atenção.

Ficou apaixonado, por ela foi laçado.
Isso não foi uma surpresa,
Tupã já havia avisado.

Parecia loucura,
Investir nesse amor impossível.
Mas para eles era real, mesmo que isso não fosse visível.

Soneto realizado a partir da leitura da obra "Ekoaboka - Jornadas na Amazônia", com orientações da professora Ilvanita, de Língua Portuguesa. 

Música "Amazônia - Roberto Carlos"


Tanto amor perdido no mundo
Verdadeira selva de enganos
A visão cruel e deserta
De um futuro de poucos anos
Sangue verde derramado

O solo manchado
Feridas na selva
A lei do machado
  
Avalanches de desatinos
Numa ambição desmedida
Absurdos contra os destinos
De tantas fontes de vida 

Quanta falta de juízo
Tolices fatais
Quem desmata, mata
Não sabe o que faz

Como dormir e sonhar
Quando a fumaça no ar
Arde nos olhos de quem pode ver
Terríveis sinais, de alerta, desperta
Pra selva viver
Amazônia, insônia do mundo
Amazônia, insônia do mundo

Todos os gigantes tombados
Deram suas folhas ao vento
Folhas são bilhetes deixados
Aos homens do nosso tempo

Quantos anjos queridos
Guerreiros de fato
De morte feridos
Caídos no mato

Como dormir e sonhar
Quando a fumaça no ar
Arde nos olhos de quem pode ver
Terríveis sinais, de alerta, desperta
Pra selva viver
Amazônia, insônia do mundo
Amazônia, insônia do mundo

Vídeo retirado daqui.

Música referente ao livro "Ekoaboka - Jornadas na Amazônia".

Vídeo referente ao livro "Ekoaboka - Jornadas na Amazônia"

 O vídeo fala sobre o desmatamento ilegal de árvores na Amazônia. Ele é praticado por moradores muitas vezes ribeirinhos, que por não terem estudo e condições financeiras, acabam não tendo outra opção de trabalho, a não ser, nas serralherias clandestinas.

  O sustento provém de muito pouco, sendo feito corriqueiramente, a troca de meia dúvida de tábuas por trinta reais.
  
  Essa extração de madeira nativa tem semelhança com o capítulo III do livro, pois podemos compara-lá com a empresa ATC - Asian Timber Comporation, que ia até a Amazônia extrair madeira para levar à seu continente por um preço muito mais elevado. 

  Toda essa situação é mascarada pelo governo, que afirma que tudo é feito para o desenvolvimento local.


Vídeo retirado daqui

Atividade realizada a partir das orientações da professora Ilvanita e da leitura da obra "Ekoaboka - Jornada na Amazônia".

Resumo do livro "Ekoaboka - Jornadas na Amazônia"


  Tudo começou em 1972, quando certo estudante de biologia chamado Léo, ainda em sua juventude, participou do Projeto Rondon na Amazônia. Após conviver com índios, sua escassez de remédios e a temível malária, prometeu a si mesmo que ainda conseguiria a vacina para a cura da doença.  Depois de alguns bons anos, Léo, juntamente com seu amigo Babu, (o qual conheceu no congresso) estavam buscando a família de Léo no aeroporto. Uma família um pouco diferente, com uma filha francesa, de mãe carioca e pai senegalês, um filho sueco de pai também carioca, além de Txai, filho de Léo e Marina e último da miscigenação de famílias. Eles passariam três meses juntos, em um barco casa, de nome Vitória Régia, na Amazônia vivendo em total contato com a natureza. Para alguns, como Alex e Txai, a aventura não seria um problema, mas para Chantal, uma garota totalmente urbana, esses três meses não seriam nada fáceis.
  Alex é oque mais se interessa por toda a aventura, saindo para descobrir mais do novo local, agora sozinho. É nesse passeio que descobre um ritual indígena ocorrendo em uma clareira na floresta. Alex fica extasiado com tantos cantos, danças, cores e pinturas, e volta para o barco meio fora de si.
  Enquanto isso, Txai conhece a estranha coleção de Babu, que junta besouros de todas as espécies que encontra nas noites escuras e estreladas da floresta Amazônica, com a esperança de achar algum jamais descoberto para colocar-lhe o nome em sua homenagem. 
  Após tamanha curiosidade de Alex, Babu e João, um conhecedor dos índios da região, vão com o garoto até a aldeia dos abakêbyra, povo do qual ele viu o ritual no dia anterior. Chegando lá, são recebidos pelo cacique Apoena. 

  Na nova visita a aldeia, Alex dorme na tribo, pois saem no dia seguinte antes do sol nascer. Logo na primeira parada para a alimentação, o garoto percebe que um dos índios se distancia do grupo se alimentando apenas de mandioca, recusando o peixe, mas apesar de acha estranho, Alex compreende que Curi não comia jaú, pois esse animal já havia feito parte de sua família em vidas passadas. Durante a caça, os índios e Alex percebem a presença de uma empresa estrangeira que praticava a retirada ilegal de madeira. Tal atitude levou os caçadores a retornar a aldeia e relatar tudo ao cacique, para que tomasse conhecimento do fato.
  A essa altura da viagem, já era costume de Chantal ir todos os dias até a prainha tomar sol. Tudo estava como de rotina até Alex aparecer com Catu. A primeira vista, Chantal se apaixona pelo exótico índio. Alto, de cabelos lisos e negros e com aparência forte. Enquanto Alex não voltava, Chantal percebeu algo caindo em torno de si, mas não se importou. Porém, o “ataque” não cessou, e Chantal percebeu que quem arremessava as pedrinhas era Catu. Sem ao menos se despedir, Chantal vai embora e somente após explicações de Catu e Alex, de que na verdade aquilo não passou de uma forma indígena de chamar atenção, a garota se entrega realmente a Catu, o beijando apos um bem-me-quer que não deu muito certo por sua impaciência.  Depois de tais fatos, as mudanças continuam entre todos. Marina, após contato com seu interior, consegue interpretar que necessita de mudanças em sua vida.   Enquanto isso, na tribo, Taciatã, mãe de Catu, recebe por meio de um ritual, uma mensagem de Tupã, que mostrava uma planta marrom, que deveria ser entregue ao povo que havia chegado. Por não ter atendido á seu pedido, Tupã envia uma mensagem ao cacique Apoena, que questiona a atitude de Taciatã e a convida para ir com ele até o Vitoria Régia entregar a planta como deveria.
  Chantal recebe as flores de Taciatã,e é a partir daí que a pesquisa de Léo e Babu ganha um novo rumo com o elemento que faltava. Os dois comemoram pelo avanço e recolhem mais amostrar da planta que podia ser a cura para a malária.  O fim da viagem se aproximava e as despedidas e escolhas eram feitas. Alex decidiu que ficaria na Amazônia até o meio do ano, quando voltaria para fazer o vestibular. Léo voltou com a família para testar a cura em laboratórios enquanto Babu faria os contatos técnicos. Todos estavam com certeza, mudados, e passaram por grandes mudanças, transformações.

Imagem retirada daqui.

Atividade proposta pela lecionadora Ilvanita, de Língua Portuguesa.

domingo, 21 de abril de 2013

Uma Amizade Sincera - Clarice Lispector


O conto "Uma amizade sincera" de Clarice Lispector constado no livro "Do Romantismo ao Modernismo", conta sobre uma amizade entre um homem e uma mulher que se conheceram no colégio. Esta amizade - no começo - era firme, aquela amizade onde existiam milhares de assuntos para conversas e eles não se desgrudavam.
  Isto não durou muito, pois com o fim do colégio, eles não se encontravam com grande frequência e isto causou o distanciamento deles. Houve milhares de tentativas para a reaproximação, como festas, encontros, até que o rapaz decidiu aceitar o pedido de sua amiga para dividir o mesmo apartamento que ela. Mesmo com isto, eles não se reaproximaram da forma esperada. Quando se reuniam em casa, nada havia para conversar e aquilo não agradava nenhum dos dois. 

  Com o contínuo de suas vidas, o rapaz resolveu então ir atras de um emprego. Sua amiga lhe ajudou, e com isto, tiveram assuntos para conversar assim se reaproximando. 

  Como tudo voltou ao normal e pelo fato de serem muito amigos, uma certa química acabou acontecendo entre eles. Aliás se conheciam a muito tempo, e se gostavam muito.

  Após alguns meses, o pedido de casamento surgiu. A moça se emocionou com o pedido e felizmente aceitou. Depois de tudo que passaram, com tanto amor entre eles, oque faltava por fim, era um relacionamento. 

Imagem retirada daqui.

Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua de Portuguesa. 

Em seus braços

 

  Era domingo e resolvi pegar um ônibus para um passeio. Ao entrar na condução eu avistei um garoto com olhos fascinantes, que me prendiam.

  Eu  necessitava sair do ônibus, parar de olhá-lo, mas algo me prendia de uma maneira misteriosa que fascinava, apaixonava.

  Por um momento senti que ele estava me olhando enquanto eu observava seus traços. Ficamos parados por alguns minutos e nos seus olhos noite tristeza. E quando se aproximou da hora de descer da condução, ele me abraçou.

  - Milleni, admita mais o que sente, em teus olhos vejo tristeza sufocada. - disse ele me mantendo em seus braços.

  - Para, como entendes algo que ninguém jamais notou? Como pode? - perguntei com os olhos cheios de lágrima.

  O ônibus parou e imediatamente descemos. Em uma praça perto do ponto, ele conseguiu me desvendar, de uma forma inexplicável. Não compreendia, aliás, nem se conhecemos direto e já me apaguei a ele. Ele tinha certo feitiço sobre mim, não sei ao certo. Só sei que me apaixonei, me encantei.

  Começou a chover e ele me acolheu em seus braços e disse:

  - Até que fim te encontrei. - sussurrando em meu ouvido.

  Nunca esqueci aquele momento. O momento em que meu coração começou a bater mais forte e tive a emoção de saber, que por fim, tinha encontrado alguém pra mim.

Imagem retirada daqui.

Atividade realizada a partir das aulas de produção de textual da professora Ilvanita, de Língua Portuguesa.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Devaneio de Pedro

 

  No calor do meio-dia, o sol ardia os miolos de Pedro. Em seu caminho, a terra era seca e as aves já não existiam. Ele estava louco para encontrar uma sombra e se refrescar do sol quente. Mas assim que ultrapassou as dunas não obteve forças para continuar, estava exausto. Aliás, aquele caminho percorrido sem mantimento algum, acabaria com qualquer um. Pensou Pedro então, que deveria tentar descobrir como chegará ali, pois nada sobre aquilo havia em sua mente. Pensou, pensou, pensou mas nada relembrou. Então por fim, achou que tudo não passaria de um sonho, pois sua última lembrança é de seu quarto, onde deitará para descansar.

  Após um tempo para reflexão - sem muito sucesso -, resolveu continuar a caminhar afim de encontrar algo. De repente, Pedro se depara com uma criança, aos prantos, ajoelhada ao chão. Como tinha um doce coração, Pedro corre ao encontro do pequeno menino para ajuda-ló. Depois de um tempo para acalmar-se,  a criança conta para Pedro o motivo da angustia. Ela diz que sua vida não estava sendo fácil, muitas tristezas havia em seu coração e sua mente estava perturbada. Conta que tudo não passará de problemas familiares, brigas, traições, decepções ... e que fora assim durante anos, e o que o pequeno garoto já não aguentava mais. Dizia que estava sendo cobrado mas não sabia o motivo ao certo. "Coração agoniado, coração agoniado" repetia isto várias vezes. Pedro começou a chorar também, percebendo então, que os traços do pequeno garoto eram idênticos aos seus, que sua vida era mesma .. que ele era aquele garoto.

  De repente o pequeno segura suas mãos e lhe diz "Teu coração está angustiado, mas logo passará. Anos de guerra virão, mas os de paz logo em seguida. Confia em ti, no Teu Deus e tudo ficará bem. Não perca sua fé."

  Essas foram as últimas palavras até Pedro acordar. Aquilo ficou cravado em Pedro, deixando ele ensimesmado com tudo, mas algo lhe dizia que tudo ficaria bem. E se não ficasse tudo bem, ele ao menos não devia parar de sorrir, de sonhar, como fazia desde criança.

Imagem retirada daqui.
Atividade realizada a partir das aulas de produção textual da professora Ilvanita, de Língua Portuguesa.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Macacos - Clarice Lispector

  O conto "Macacos" de Clarice Lispector constado na obra Para Gostar de Ler lançado em 1984, conta a história de sua personagem onde a mesma em comemoração do Ano Novo encontra em seu domicílio, um pequeno macaco em sua sala alimentando-sé com bananas. Ao perceber tamanha fofura do animal, seu menino menor, implora pelo abrigo do animal prometendo cuidado e carinho em relação a ele. Mas a mulher consciente com o trabalho que teria, decide não arcar com esta responsabilidade e não fica com o macaco.

  Após algum tempo passado a mulher se depara com uma macaquinha de saia, brincos, colar e pulseiras baiana perto de seu moradia. Ela se encanta e decide pegar a macaca para si, nomeando-a de Lisette. Passou três dias com sua nova "mascote" até que deparou-sé com a tristeza e a falta de forças de Lissete e descobriu que a pobre animal estava a falecer. Com a descoberta, levou ela ao médico e sem sucesso, a macaca faleceu. 

  Após o acontecimento, um de seus meninos diz que sua mãe se parece muito com Lissete e ela o respondeu dizendo que também gostava muito dele. 

Imagem retirada daqui.

Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa.

Biografia de Clarice Lispector

  Clarice Lispector (1920 - 1977) de origem judaica, nasceu na Ucrânia na aldeia Tchetchenelk, no ano de 1920. Os Lispector (Mania e Pinkouss) emigraram da Rússia para o Brasil no ano seguinte (1921) e Clarice nunca mais voltou para a pequena aldeia. Fixaram-sé em Recife, onde a escritora passou sua infância.

  Clarice tinha 12 anos e já era orfã de mãe quando a família mudou-se para o Rio de Janeiro. Entre muitas leituras, ingressou no curso de Direito, formou-sé e começou a colaborar em jornais cariocas. Casou-se com com um colega de faculdade em 1943.

  No ano seguinte publicou sua primeira obra: "Perto do coração selvagem". Dedicava-sé exclusivamente a escrever.

  Em 1976 foi convidada para represente o Brasil no Congresso Mundial de Bruxaria, na Colômbia. Aceitou, afinal sempre fora mística, supersticiosa e curiosa a respeito do sobrenatural.

  Em novembro de 1977 soube que sofria de câncer generalizado. No mês seguinte na véspera de seu aniversário, morreu em plena atividade literária e gozando do prestígio de ser uma das mais importantes vozes da literatura brasileira.

Imagem retirada daqui.

Síntese proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa.

Laços de Família - Clarice Lispector

  Laços de Família, conto de Clarice Lispector está incluído na obra Laços de Família, lançado em 1960.

  O conto "Laços de Família" de Clarice Lispector conta a história das personagens que se encontram de alguma maneira entrelaçadas em suas relações familiares, fazendo com que cada convívio influencie o modo de viver dos demais personagens.

  A mãe de Catarina e sogra de Antônio está se despedindo para viajar de trem para longe. Ao decorrer do percurso até a estação de trem, Catarina tem uma proximidade de sua mãe que a faz perceber que sua relação com ela é fria e superficial, trazendo assim influência em sua vida com Antônio e seu filho, mas como sua mãe está indo embora, nada pode se fazer para mudar esta relação materna.

  Ao chegar na estação de trem, mãe e filha não sabiam o que falar, esperando assim a partida do trem. Catarina percebia a ausência de carinho entre sua mãe e ela, mas sempre achou sua mãe consideravelmente fria em relação a isto.

  Ao voltar para casa, para sua vida totalmente programada, Catarina fica ensimesmada e tem uma grande surpresa que a fez despertar-sé para algo novo. Seu filho a chama de uma forma carinho sem querer nada em troca, o que a toca e a faz querer mudar sua relação com seu filho para não ser igual a sua relação com sua mãe, algo monótomo. Surpreendida pelo o que ocorreu, Catarina sai com seu filho em busca de algo diferente do seu dia-a-dia para fazer com ele e deixa seu marido em casa. Passa o dia inteiro fora de casa, e ao voltar, janta com seu marido como é de costume nos sábados, mas Antônio percebe a mudança de Catarina, e resolveu então, leva-lá ao cinema, assim mudando sua rotina.

  Com isso, foi quebrada aquela formalidade existente nos laços de família.

Imagem retirada daqui.

Atividade proposta pela professora Ilvanita, que nos orientou a ler contos da Clarice e fazer síntese sobre o mesmo.

Entrevista com Clarice Lispector


 No ano de 1977, mesmo ano da morte da autora, Clarice Lispector deu uma entrevista à TV Cultura falando sobre suas obras e um pouco sobre si mesma.

  Nascida na Ucrânia em 1920, Clarice foi emigrada junto com sua família para o Brasil onde fixou-se por fim. Clarice diz que é uma pessoa bem alegre em seu dia-a-dia e revela também que não se considera uma escritora profissional e sim uma amadora, pois só escrevia quando havia inspiração e vontade. Ela era uma pessoa complexa e difícil de lidar-sé.

  Ao decorrer da entrevista, Clarice conta que havia outras escritoras em sua família, como duas de suas irmãs e sua mãe. Apesar da descoberta recente de que sua mãe também escrevia, ela diz que ficou muito contente com isto.

  Apesar da nacionalidade Russa, Clarice se considerava brasileira e isto com certeza sempre foi e será uma honra para nossa nação. 

  Para acompanhar a entrevista completa acesse: Entrevista com Clarice Lispector (completa) 

Vídeo retirado daqui.

Atividade proposta pela professora Ilvanita, que nos mostrou este vídeo e nos ajudou a conhecer mais sobre a vida e sobre as obras de Clarice.