Eu necessitava sair do ônibus, parar de olhá-lo, mas algo me prendia de uma maneira misteriosa que fascinava, apaixonava.
Por um momento senti que ele estava me olhando enquanto eu observava seus traços. Ficamos parados por alguns minutos e nos seus olhos noite tristeza. E quando se aproximou da hora de descer da condução, ele me abraçou.
- Milleni, admita mais o que sente, em teus olhos vejo tristeza sufocada. - disse ele me mantendo em seus braços.
- Para, como entendes algo que ninguém jamais notou? Como pode? - perguntei com os olhos cheios de lágrima.
O ônibus parou e imediatamente descemos. Em uma praça perto do ponto, ele conseguiu me desvendar, de uma forma inexplicável. Não compreendia, aliás, nem se conhecemos direto e já me apaguei a ele. Ele tinha certo feitiço sobre mim, não sei ao certo. Só sei que me apaixonei, me encantei.
Começou a chover e ele me acolheu em seus braços e disse:
- Até que fim te encontrei. - sussurrando em meu ouvido.
Nunca esqueci aquele momento. O momento em que meu coração começou a bater mais forte e tive a emoção de saber, que por fim, tinha encontrado alguém pra mim.
Imagem retirada daqui.
Atividade realizada a partir das aulas de produção de textual da professora Ilvanita, de Língua Portuguesa.
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