Mas como era possível ele não se lembrar de sua própria noiva? A memória de Miguel estava funcionando perfeitamente bem, assim como lembrava de sua infância e da casa de seu avô, um belo casarão cor-de-rosa com um pé dos jasmins era possível sentir. Da mesma forma que dentro de Miguel corriam lembranças, pairava o vago esquecimento de tudo que fosse relacionado a seu casamento.
Ele pensou em perguntar a sua empregada, porém seria loucura, então dentro de si buscava possibilidades ... Talvez a noiva fosse sua amante Naná, Amanda, Regina, Cecília ou quem sabe Jô? Um caso que se arrastava por quatro anos, porém alguém lhe dissera que ela estava com um diplomata. Mas afinal, quem seria a misteriosa noiva?
Enfim chegou a hora, Miguel se sentia em um jogo sem parceiro. Afinal ele assim estava, com ele apenas havia sua dúvida. Passando-se os minutos chegou a noiva, ao tirar o véu de seu rosto e vê-lá pensou "como pude pensar em tantas menos nela?" e inclinou-se para beijá-lá. E até o final do conto o mistério continua .. aí vai do leitor dizer o fim.
Imagem retirada daqui.
Atividade realizada a partir das orientações da professora Ilvanita, de Língua Portuguesa.
0 comentários:
Postar um comentário