domingo, 21 de abril de 2013

Em seus braços

 

  Era domingo e resolvi pegar um ônibus para um passeio. Ao entrar na condução eu avistei um garoto com olhos fascinantes, que me prendiam.

  Eu  necessitava sair do ônibus, parar de olhá-lo, mas algo me prendia de uma maneira misteriosa que fascinava, apaixonava.

  Por um momento senti que ele estava me olhando enquanto eu observava seus traços. Ficamos parados por alguns minutos e nos seus olhos noite tristeza. E quando se aproximou da hora de descer da condução, ele me abraçou.

  - Milleni, admita mais o que sente, em teus olhos vejo tristeza sufocada. - disse ele me mantendo em seus braços.

  - Para, como entendes algo que ninguém jamais notou? Como pode? - perguntei com os olhos cheios de lágrima.

  O ônibus parou e imediatamente descemos. Em uma praça perto do ponto, ele conseguiu me desvendar, de uma forma inexplicável. Não compreendia, aliás, nem se conhecemos direto e já me apaguei a ele. Ele tinha certo feitiço sobre mim, não sei ao certo. Só sei que me apaixonei, me encantei.

  Começou a chover e ele me acolheu em seus braços e disse:

  - Até que fim te encontrei. - sussurrando em meu ouvido.

  Nunca esqueci aquele momento. O momento em que meu coração começou a bater mais forte e tive a emoção de saber, que por fim, tinha encontrado alguém pra mim.

Imagem retirada daqui.

Atividade realizada a partir das aulas de produção de textual da professora Ilvanita, de Língua Portuguesa.

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