quinta-feira, 16 de maio de 2013

Felicidade Clandestina - Clarice Lispector


  Nesse conto de Clarice Lispector, é retratada a história de uma humilde menina apaixonada pela leitura.
  Uma de suas colegas da escola era filha de um dono de livraria. Essa, diferente das outras já era mais encorpada, enquanto as outras ainda eram "achatadinhas". Para sua infelicidade e de todas as suas amigas também apaixonadas pela leitura, a filha do dono da livraria era totalmente malvada e um tanto egoísta.
  Certo dia prometeu para a menina que iria lhe emprestar o livro "As reinações de Narizinho", obra de Monteiro Lobato, e que ela só deveria passar em sua casa para apanhá-lo no dia seguinte. Cheia de esperanças, assim a garota fez, mas chegando lá, sua alegria acabou.   A menina egoísta disse que já havia emprestado o livro, e que ela deveria voltar no dia seguinte. Assim ela fez, por muitos dias seguintes até que, por estranhar a visita calada daquela menina estranha em sua porta todos os dias, a esposa do dono da livraria, mãe da menina egoísta perguntou ás duas o que estava acontecendo.
  Quando a mulher entendeu o que se passava ali, explicou que o livro nunca havia saído daquela casa e que sua filha sequer o tinha lido. Disse a humilde menina que poderia levá-lo e ficar com ele o tempo que quisesse.
A alegria da garota foi imensa e indescritível, ficou contemplando o livro por horas e horas, fingindo não o ter em suas mãos para depois olhá-lo e ficar feliz por tê-lo, em outras palavras "Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante".

Imagem retirada daqui.

Atividade realizada a partir das orientações da professora Ilvanita, de Língua Portuguesa.

O Noivo - Lygia Fagundes Telles

 

  O conto "O noivo" é repleto de mistério e dúvidas. Um advogado de quarenta anos, em uma quinta-feira qualquer é acordado por sua empregada e recebe uma notícia "Sr. Miguel, o casamento é hoje". "Não tenho casamento algum" repetia Miguel em dúvidas. O que se passava ali? De onde surgiria uma bela roupa para que usasse e uma mala pronta para passar uma temporada na praia? E a maior questão a ser respondida "quem estava prestes a se casar?", pensar em um amigo até explicaria o belo traje deixado em seu quarto, mas e a mala? Por um instante tudo fez sentido ... o noivo era ele!
  Mas como era possível ele não se lembrar de sua própria noiva? A memória de Miguel estava funcionando perfeitamente bem, assim como lembrava de sua infância e da casa de seu avô, um belo casarão cor-de-rosa com um pé dos jasmins era possível sentir. Da mesma forma que dentro de Miguel corriam lembranças, pairava o vago esquecimento de tudo que fosse relacionado a seu casamento.
  Ele pensou em perguntar a sua empregada, porém seria loucura, então dentro de si buscava possibilidades ... Talvez a noiva fosse sua amante Naná, Amanda, Regina, Cecília ou quem sabe Jô? Um caso que se arrastava por quatro anos, porém alguém lhe dissera que ela estava com um diplomata. Mas afinal, quem seria a misteriosa noiva?
  Enfim chegou a hora, Miguel se sentia em um jogo sem parceiro. Afinal ele assim estava, com ele apenas havia sua dúvida. Passando-se os minutos chegou a noiva, ao tirar o véu de seu rosto e vê-lá pensou "como pude pensar em tantas menos nela?" e inclinou-se para beijá-lá. E até o final do conto o mistério continua .. aí vai do leitor dizer o fim.

Imagem retirada daqui.

Atividade realizada a partir das orientações da professora Ilvanita, de Língua Portuguesa.
 

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Pesquisa sobre palavras indígenas

  A partir do livro "Contos Indígenas Brasileiros" de Daneil Munduruku pude aperfeiçoar meu conhecimento sobre as palavras indígenas após uma pesquisa feita no acervo da biblioteca.
  Com esta pesquisa eu conheci diversas palavras que por sinal, chamaram bastante a minha então. Palavras diferentes, como por exemplo: cururu (sapo); sixsú (casa); thewué (sol); randô (lua); jati (abelha preta e miúda); fojo (armadilha para animais); tabaco (grande folhas àsperas com lixas). Palavras desconhecidas mas com significados comuns, o que às torna muito interessantes.

Imagem retirada daqui.

Atividade desenvolvida em oito de março de 2013 na biblioteca escolar, com orientações da professora Ilvanita, de Língua Portuguesa.

O casamento

 

  Tudo estava acontecendo como planejado. Nada poderia tirar a alegria do casal e de seus familiares. A música estava perfeita, igreja enfeitada e um dia radiante, assim como o sorriso de orelha à orelha do noite. Nada daria errado errado pensará assim todos que estavam presentes na cerimônia. Minutos antes do casamento, a ansiedade tomava conta dos noivos. Aliás tudo acontecerá muito depressa e um certo receio podia ser notado no ar, mas o amor estava fluindo entre o casal e nada mais importava.
  Começou então a cerimônia, o noivo estava pronto e a noiva estava à caminhar para o altar. No início tudo ocorreu perfeitamente bem, até que a irmã da noiva, em lágrimas foi ao encontro de sua irmã no altar e lhe entregou um papel. Aquele papel fazia parte de seu diário, onde a noiva escrevera sobre seus sentimentos e sobre seu melhor amigo, o qual era seu verdadeiro amado. Mesmo sem confessar a si mesma. Por um instante, memórias lhe passaram à cabeça. Ela sabia que não estava fazendo o certo, enganar seu coração. Por um alívio momentâneo ao perceber o que estava fazendo, ela correu do altar em direção à saída, onde por sua surpresa, seu melhor amigo lhe aguardava. Subiu então em sua moto e fugiu dali o mais rápido que pode.
  Ao se acalmar, a ex noiva Mariana derramou-se em lágrimas, não por ter desistido de seu casamento e sim por ter levado a diante uma ilusão tão grande como aquela. Mas, ela sabia que o passo que tomou era o certa, aliás, ele à levaria à sua felicidade.

Imagem retirada daqui.

Atividade de produção textual realizada pela professora Ilvanita de Língua Portuguesa na qual foi avaliada para nota.

Índios do Brasil - Quem são eles?

  Após assistir o documentário "Índios do Brasil" consegui descobrir coisas novas sobre a cultura indígena e rever minha visão sobre os índios.
  Em certa parte do documentário, passou entrevistas com pessoas de lugares variados do Brasil, opinando sobre os índios e sua cultura. Como eles, a minha opinião sobre os indígenas era totalmente diferente de sua realidade, pois quando pequenos, aprendemos que os índios são "selvagens" e talvez de uma forma bruta, não muito inteligentes e nada sociáveis. Mas pelo contrário, eles sabem desfrutar e ver a vida de uma forma bem mais proveitosa. Eles sabem respeitar a natureza e sabem viver com ela, tendo o melhor que o mundo pode oferecer.


Vídeo retirado daqui.

Vídeo mostrado pela lecionadora Sueli de história, que nos orientou a elaborar um texto sobre o mesmo.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Notícia referente ao livro "Ekoaboka - Jornadas na Amazônia"


  


      Desmatamento da Amazônia é o segundo maior da história

18% dos 680 mil km2 da maior floresta do mundo já foram devastados pelo homem.

  Desde 1988, o Instituto de Pesquisas Espaciais — Inpe — tem realizado um trabalho de monitoramento na Floresta Amazônica que revela estimativas, em km2, da área devastada nessa região. Entre 1994 e 1995, o número constatado foi de 29.059 km2, o maior até hoje. E o último levantamento, efetuado entre 2003 e 2004, mostrou a segunda maior taxa: a área desmatada atingiu 26.130 km2, um aumento de 6,23% em relação ao valor obtido em anos anteriores (e maior até mesmo que o esperado pelo Ministério do Meio Ambiente, que seria de 2%).
  Para se ter uma idéia do tamanho da devastação, o território afetado equivale à área do estado de Alagoas. E, infelizmente, existem dados ainda mais assustadores: segundo cálculos do Inpe, até a última estimativa, já foram desmatados cerca de 680 mil km2 da Amazônia (18% do total da área da floresta).
  Os estados que continuam tendo um crescimento considerável nesse índice são Mato Grosso e Rondônia. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, citou como principal causa do desmatamento o crescimento econômico. Nesses dois estados, que sobrevivem principalmente da agricultura, a ministra lembrou da expansão do setor agrícola — especialmente da produção de soja —, que teria sido o grande responsável para alta taxa.

Imagem retirada daqui.

Trabalho referente ao livro "Ekoaboka - Jornadas na Amazônia" após a leitura do mesmo e com orientações da professora Ilvanita, de Língua Portuguesa.

Soneto referente a obra "Ekoaboka - Jornadas na Amazônia"


Pedrinhas do amor

Engraçado como a vida
Prega tantas peças na gente
Uma patricinha apaixonada por um índio?
Dos seus sonhos ele era totalmente diferente.

Tudo começou com uma forma de carinho
Que por ela foi interpretada como agressão.
Quatro pedrinhas ele jogara,
Para chamar sua atenção.

Ficou apaixonado, por ela foi laçado.
Isso não foi uma surpresa,
Tupã já havia avisado.

Parecia loucura,
Investir nesse amor impossível.
Mas para eles era real, mesmo que isso não fosse visível.

Soneto realizado a partir da leitura da obra "Ekoaboka - Jornadas na Amazônia", com orientações da professora Ilvanita, de Língua Portuguesa. 

Música "Amazônia - Roberto Carlos"


Tanto amor perdido no mundo
Verdadeira selva de enganos
A visão cruel e deserta
De um futuro de poucos anos
Sangue verde derramado

O solo manchado
Feridas na selva
A lei do machado
  
Avalanches de desatinos
Numa ambição desmedida
Absurdos contra os destinos
De tantas fontes de vida 

Quanta falta de juízo
Tolices fatais
Quem desmata, mata
Não sabe o que faz

Como dormir e sonhar
Quando a fumaça no ar
Arde nos olhos de quem pode ver
Terríveis sinais, de alerta, desperta
Pra selva viver
Amazônia, insônia do mundo
Amazônia, insônia do mundo

Todos os gigantes tombados
Deram suas folhas ao vento
Folhas são bilhetes deixados
Aos homens do nosso tempo

Quantos anjos queridos
Guerreiros de fato
De morte feridos
Caídos no mato

Como dormir e sonhar
Quando a fumaça no ar
Arde nos olhos de quem pode ver
Terríveis sinais, de alerta, desperta
Pra selva viver
Amazônia, insônia do mundo
Amazônia, insônia do mundo

Vídeo retirado daqui.

Música referente ao livro "Ekoaboka - Jornadas na Amazônia".

Vídeo referente ao livro "Ekoaboka - Jornadas na Amazônia"

 O vídeo fala sobre o desmatamento ilegal de árvores na Amazônia. Ele é praticado por moradores muitas vezes ribeirinhos, que por não terem estudo e condições financeiras, acabam não tendo outra opção de trabalho, a não ser, nas serralherias clandestinas.

  O sustento provém de muito pouco, sendo feito corriqueiramente, a troca de meia dúvida de tábuas por trinta reais.
  
  Essa extração de madeira nativa tem semelhança com o capítulo III do livro, pois podemos compara-lá com a empresa ATC - Asian Timber Comporation, que ia até a Amazônia extrair madeira para levar à seu continente por um preço muito mais elevado. 

  Toda essa situação é mascarada pelo governo, que afirma que tudo é feito para o desenvolvimento local.


Vídeo retirado daqui

Atividade realizada a partir das orientações da professora Ilvanita e da leitura da obra "Ekoaboka - Jornada na Amazônia".

Resumo do livro "Ekoaboka - Jornadas na Amazônia"


  Tudo começou em 1972, quando certo estudante de biologia chamado Léo, ainda em sua juventude, participou do Projeto Rondon na Amazônia. Após conviver com índios, sua escassez de remédios e a temível malária, prometeu a si mesmo que ainda conseguiria a vacina para a cura da doença.  Depois de alguns bons anos, Léo, juntamente com seu amigo Babu, (o qual conheceu no congresso) estavam buscando a família de Léo no aeroporto. Uma família um pouco diferente, com uma filha francesa, de mãe carioca e pai senegalês, um filho sueco de pai também carioca, além de Txai, filho de Léo e Marina e último da miscigenação de famílias. Eles passariam três meses juntos, em um barco casa, de nome Vitória Régia, na Amazônia vivendo em total contato com a natureza. Para alguns, como Alex e Txai, a aventura não seria um problema, mas para Chantal, uma garota totalmente urbana, esses três meses não seriam nada fáceis.
  Alex é oque mais se interessa por toda a aventura, saindo para descobrir mais do novo local, agora sozinho. É nesse passeio que descobre um ritual indígena ocorrendo em uma clareira na floresta. Alex fica extasiado com tantos cantos, danças, cores e pinturas, e volta para o barco meio fora de si.
  Enquanto isso, Txai conhece a estranha coleção de Babu, que junta besouros de todas as espécies que encontra nas noites escuras e estreladas da floresta Amazônica, com a esperança de achar algum jamais descoberto para colocar-lhe o nome em sua homenagem. 
  Após tamanha curiosidade de Alex, Babu e João, um conhecedor dos índios da região, vão com o garoto até a aldeia dos abakêbyra, povo do qual ele viu o ritual no dia anterior. Chegando lá, são recebidos pelo cacique Apoena. 

  Na nova visita a aldeia, Alex dorme na tribo, pois saem no dia seguinte antes do sol nascer. Logo na primeira parada para a alimentação, o garoto percebe que um dos índios se distancia do grupo se alimentando apenas de mandioca, recusando o peixe, mas apesar de acha estranho, Alex compreende que Curi não comia jaú, pois esse animal já havia feito parte de sua família em vidas passadas. Durante a caça, os índios e Alex percebem a presença de uma empresa estrangeira que praticava a retirada ilegal de madeira. Tal atitude levou os caçadores a retornar a aldeia e relatar tudo ao cacique, para que tomasse conhecimento do fato.
  A essa altura da viagem, já era costume de Chantal ir todos os dias até a prainha tomar sol. Tudo estava como de rotina até Alex aparecer com Catu. A primeira vista, Chantal se apaixona pelo exótico índio. Alto, de cabelos lisos e negros e com aparência forte. Enquanto Alex não voltava, Chantal percebeu algo caindo em torno de si, mas não se importou. Porém, o “ataque” não cessou, e Chantal percebeu que quem arremessava as pedrinhas era Catu. Sem ao menos se despedir, Chantal vai embora e somente após explicações de Catu e Alex, de que na verdade aquilo não passou de uma forma indígena de chamar atenção, a garota se entrega realmente a Catu, o beijando apos um bem-me-quer que não deu muito certo por sua impaciência.  Depois de tais fatos, as mudanças continuam entre todos. Marina, após contato com seu interior, consegue interpretar que necessita de mudanças em sua vida.   Enquanto isso, na tribo, Taciatã, mãe de Catu, recebe por meio de um ritual, uma mensagem de Tupã, que mostrava uma planta marrom, que deveria ser entregue ao povo que havia chegado. Por não ter atendido á seu pedido, Tupã envia uma mensagem ao cacique Apoena, que questiona a atitude de Taciatã e a convida para ir com ele até o Vitoria Régia entregar a planta como deveria.
  Chantal recebe as flores de Taciatã,e é a partir daí que a pesquisa de Léo e Babu ganha um novo rumo com o elemento que faltava. Os dois comemoram pelo avanço e recolhem mais amostrar da planta que podia ser a cura para a malária.  O fim da viagem se aproximava e as despedidas e escolhas eram feitas. Alex decidiu que ficaria na Amazônia até o meio do ano, quando voltaria para fazer o vestibular. Léo voltou com a família para testar a cura em laboratórios enquanto Babu faria os contatos técnicos. Todos estavam com certeza, mudados, e passaram por grandes mudanças, transformações.

Imagem retirada daqui.

Atividade proposta pela lecionadora Ilvanita, de Língua Portuguesa.